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Resenha- A Revolta De Atlas (Volume I)



 Confesso que quando comecei à ler o livro fiquei um pouco perdida, e foi até um pouco difícil me situar na historia; mas valeu a pena! O livro é polêmico por tratar de um tema bem complexo: o sistema político capitalista e o comunista. Mas a abordagem do livro é implícita (talvez seja por isto a minha dificuldade no inicio da história) e muito, muito, muito interessante.
 Alguns personagens que merecem destaque na história: Dagny Taggart, Hank Hearden, Francisco D'Anconia, James Taggart , e claro, John Galt.
 A  história é atemporal, então não é possível dizer um momento exato para o seu acontecimento. Mas a tecnologia é presente, e a palavra central da história é ferrovia .  Dagny e James são irmãos e dirigem a empresa herdada, que o avô Nat Taggart fundou, mas Dagny, apesar de todo o seu potencial possui uma posição "inferior" à sua capacidade na empresa; mas isto não a impede de ser extremamente eficiente na sua linha ferroviária. Em contrapartida, há seu irmão. Jim se mostra um verdadeiro "sanguessuga" das pessoas verdadeiramente capazes; mas não é apenas ele, varias outras personagens são assim. E é este o ponto de partida da autora.
 Uma coisa bem interessante no livro e que o leitor vai perceber já nas primeiras páginas é a presença da frase "Quem é John Galt?" e que se repete umas milhares de vezes no livro.  A frase aparentemente tão simples tem um significado, que até o primeiro momento, parece espontâneo e óbvio. Mas logo, será possível perceber o sustento do livro e como a frase se torna a base do desenrolar história. 
 As vezes a leitura vai se tonar um pouco complicada pela a complexidade dos textos que é na verdade, um profunda aula de filosofia. Sugiro que fiquem atento à todo instante e que não deixem passar nada despercebido, inclusive o nome das pessoas, são muitos e podem causar uma certa confusão (experiência própria). 
 Além da inteligência da história a escritora coloca um romance na história (quase no final) que sai do comum e esperado destes tipos de caso. Até neste ponto ela não deixou o "lado intelectual da coisa" desaparecer! O caso amoroso (que eu não vou contar de quem! haha) é fascinante de observar por pessoas que assim como eu, AMA filosofia (e por qualquer outra pessoa também, mas principalmente por estas..rs)!
 O desfecho do primeiro volume acaba criando ainda mais curiosidade  no leitor para a continuação da segunda parte: Dagny e Hank acabam encontram um "super motor" numa empresa falida e abandonada e querem à todo custo descobrir o seu inventor. O que não será fácil. E é fielmente trabalhado do volume II, que logo terá a resenha publicada aqui no blog! 

 Enfim, aconselho o livro para todos, pois é uma lição sobre empreendedorismo e a busca por desenvolvimento. Há também a filosofia que você pode tomar como um auxilio ou não, a escolha cabe ao leitor. Espero que não passem pela a confusão que passei, mas se passarem, sigam em frente, leiam com calma, releiam, e tente vencer este desafio. Espero que gostem da dica! Até a próxima!. 





Nascida e educada na Rússia, Rand emigrou para os Estados Unidos em 1926. Onde trabalhou como roteirista em Hollywood, e teve uma peça produzida na Broadway, no período de 1935 a 1936.
Foi escritora, dramaturga, roteirista e filósofa norte-americana de origem judaico-russa, mais conhecida por desenvolver um sistema filosófico chamado de Objetivismo, e por seus romances.
Sua filosofia e sua ficção enfatizam, sobretudo, suas noções de individualismo, autossustentação e capitalismo; preconizam o individualismo filosófico e a livre iniciativa econômica.
Ela ensinava:

  • Que o homem deve definir seus valores e decidir suas ações à luz da razão;
  • Que o indivíduo tem o direito de viver por amor a si próprio, sem ser obrigado a se sacrificar pelos outros e sem esperar que os outros se sacrifiquem por ele;
  • Que ninguém tem o direito de usar força física para tomar dos outros o que lhes é valioso ou de impor suas ideias sobre os outros.
Ayn Rand veio do nada para combater um mundo corrupto e coletivista. Ela defendeu obstinadamente suas crenças, afirmando o imperativo moral da liberdade e demonstrando que tudo é possível.  



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