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Resenha - A Guerra que Salvou Minha Vida

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 Olá queridos leitores,  a resenha de hoje é um livro super fofo, publicado pela editora Dark Side, sou apaixonada pelos livros da editora, fabricados com produtos de qualidade, muito bem ilustrados, com capas criativas e muito lindas, mas lembre-se nunca julgue um livro pela capa, agora vamos ao que interessa a resenha.

"Burra. Retardada. Educável. Zelosa. Eram só palavras. Eu estava tão cansada de palavras sem sentido." 


A guerra que salvou a minha vida é uma leitura cativante, que te deixa com um gostinho de quero mais, um livro divertido e sobre tudo emocionante, narrado em primeira pessoa por uma menina de onze anos, que tem o pé torto, foi criada acreditando que era uma deformada e por esse motivo nunca poderia sair de casa, a menina mora em Londres com a mãe e o irmão apesar de terem uma casa, as crianças não sabem o que é ter um lar, criados com pouca comida, castigos e surras frequentes, mas a  guerra  muda completamente a vida de Ada e Jamie. Londres está ameaça por um eminente bombardeio, as crianças da cidade são evacuadas para o interior, mandadas para lares provisórios como refugiados, uma chance perfeita para Ada e Jamie fugirem de casa.
As Crianças vão parar na casa de Susana, ela não se achava capaz de cuidar das crianças, mas por fim ela acaba descobrindo um grande amor que curou sua alma. É uma leitura leve e apaixonante, nos comovemos com a história de Ada, a garota se considera uma criança má, indigna de ser amada, e apesar dos esforços de Susana, a menina acredita que é desprezível, mas os acontecimentos e a dureza da guerra faz tudo isso mudar.


Ada tem dez anos (ao menos é o que ela acha). A menina nunca saiu de casa, para não envergonhar a mãe na frente dos outros. Da janela, vê o irmão brincar, correr, pular – coisas que qualquer criança sabe fazer. Qualquer criança que não tenha nascido com um “pé torto” como o seu. Trancada num apartamento, Ada cuida da casa e do irmão sozinha, além de ter que escapar dos maus-tratos diários que sofre da mãe. Ainda bem que há uma guerra se aproximando. Os possíveis bombardeios de Hitler são a oportunidade perfeita para Ada e o caçula Jamie deixarem Londres e partirem para o interior, em busca de uma vida melhor. Kimberly Brubaker Bradley consegue ir muito além do que se convencionou chamar “história de superação”. Seu livro é um registro emocional e historicamente preciso sobre a Segunda Guerra Mundial. E de como os grandes conflitos armados afetam a vida de milhões de inocentes, mesmo longe dos campos de batalha. No caso da pequena Ada, a guerra começou dentro de casa. Essa é uma das belas surpresas do livro: mostrar a guerra pelos olhos de uma menina, e não pelo ponto de vista de um soldado, que enfrenta a fome e a necessidade de abandonar seu lar. Assim como a protagonista, milhares de crianças precisaram deixar a família em Londres na esperança de escapar dos horrores dos bombardeios. Vencedor do Newbery Honor Award, primeiro lugar na lista do New York Times e adotado em diversas escolas nos Estados Unidos.

Simplesmente uma leitura apaixonante, por ser uma narrativa fluida recomendo para todos os gêneros principalmente para leitores iniciantes, leiam, leiam, leiam! 


“No fim das contas, foi a combinação das duas guerras – o fim da minha pequena guerra conta Jamie e o início da grande guerra, a do Hitler – que me libertou.”



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